quarta-feira, 24 de outubro de 2007

No fundo eles são legais!


Nada contra os dentistas. Na verdade até os admiro! Tenho prima dentista e gosto dela, portanto não é discriminação.


Trabalham em um pequeníssimo espaço com uma infinidade de pinças e outras coisas mil.


Mas, francamente, para o paciente, é uma verdadeira odisséia passar por uma consulta.


Nem bem se deita nas cadeiras e uma forte luz já quase derrete a retina do indivíduo. Depois o médico vira-se e começa a
mexer nas intermináveis gavetas. O paciente tenta enxergar o que se passa, o que o médico irá aprontar dessa vez. Mas, claro,
nada consegue descobrir pois não entedemos bulhufas do que todos aqueles instrumentos podem fazer (ou machucar?)....


Vemos seringas agulhadíssimas e já pensamos - "Esse homí vai acabar com a minha raça, hoje! Eu pago pra sofrer, isso não é
certo!"


Aí ele manda abrir a bocarra e começa a mandar jatos finos de água (de esgoto, parece) e vai sugando com um canudinho que até
hoje me faz pensar:"Por acaso eles trocam esse plástico a cada paciente que entra" ? Nesses meus cinco anos intensos de idas
e vindas aos dentistas eu nunca descobrí(nem os ví trocando)!


E o medo, a apreensão de levar bronquinha por não estar escovando o dentes de forma correta ou mesmo deixar de passar o fio
dental. Acho que eles, independente se a pessoa escovou eficazmente ou não, falam isso só pra mostrar que somos pessoas
desleixadas com a saúde bucal e por isso não podemos viver sem os planos dentários.
Começam então os tabalhos bucais. É algodão entre os dentes e o lábio - uma aparência esplêndida, diria - jato de ar, o já
conhecido sugador, luz ofuscante e quilos de pinças.


Um instrumento de tortura medieval usado para prisioneiros inocentes confessarem crimes de bruxaria; é isso o que parece o
"expansor" - mais para um arregaçador - labial.


O Doutor avisa: "Olha, agora você fica com a língua pra cima pra não encostar no produto, e não pode salivar, porque eu vou
passar um produto na parte interna do teu dente, tá?"


E você olha com aquele olhar de que não tem escolha e tenta, quase que em vão, fazer o que ele pede sem deixar de pensar:
"Por que não posso encostar nem engolir saliva? Será que faz mal? Irei vomitar? Na cara do médico? Mas que vergonha! E se eu
morrer? Meu Deus!"


Mas não há - pelo menos nos autos da justiça - coisa mais terrível e temida do que fazer molde. Foi numa experiência dessa em
que cheguei mais perto da morte! Juro que ví uma luz no final de um túnel beeeem longo e uma voz grossa e pausada falando:
"Aorcad...Aorcad...."


De repente a voz some subtamente e sinto meu rosto esquentar.


Na verdade estava desmaiando e a mocinha de branco dizia " Acorda...acorda..." e fez eu voltar à consciência a tapas!


Também pudera. Toda aquela massaroca gelada na boca somado à forma plástica; isso ocupa a boca na sua totalidade. Fica
difícil de respirar.


É quase um exercício de meditação. Chega-se ao nível alfa facilmente com um pouco de treino, ou seja, se a forma não pegar
todos os seus dentes e você ter que refazer todo o processo.

Melhor não.

2 comentários:

stellapaixao disse...

Tadinho...ele tem medo de dentista!
A minha dentista, além de mostrar-me qndo troca a mangueirinha do sugador, deixa eu escolher a cor dela! =)

Bjos, Guilherme!
(tchâmo)

Zé Marx disse...

Pow, nunca tive problema com Dentista não... deve ser porque sou carente e gosto quando alguém está cuidando de mim. rs Ah! Então é o Guilherme? Olha só, estudei contigo em Santos, na Unimonte, lembra?