Heim?

Orelhas:

Pedaço de pele que, com um formato esquisito, faz o som entrar mais facilmente na nossa cabeçinha. Mas já repararam na infinidade de orelhas que existem por aí? São milhares! Estão aos montes por aí, evoluindo e escutando o que devem e, também, o que não devem.

Andando pela rua, no ônibus, principalmente - é quando mais reparo nas pessoas - vejo como são diversos os modelos. Com dobrinha na ponta, pequena, larga, com aquela "pancinha" pendurada - alguns, diga-se de passagem, tem uma verdadeira barriga (não que eu tenha a orelha mais bonita do mundo e tenho o direito de falar dos outros, mas...).

Quando fico "medindo" quem passa por mim, nunca reparo nas orelhas; é como se elas fossem um órgão secundário, algo que não mereceria um atenção maior, mais apurada e detalhada, mas que seria de nós sem elas?

Imagina não poder dar aquela cutucada discreta com a tampa da caneta - e só a tampa consegue tal resultado -, ou não poder usar a famosa expressão: "Ele está com a pulga atrás da orelha". O que seria da pobre pulga? Aonde ela ficaria nessas situações? Nos olhos? Mas aí seria completamente esquisito! Um bicho no olho! Urgh...

O comércio de aparelhos de surdez? Falência!

De óculos? Deveria se reinventar!

Brincos? Nem mulheres e homens poderiam usar.

Imagina não poder dar um simples peteleco em alguém.

Seria o completo caos!

Claro que existe a linguagem de sinais, mas, convenhamos, seria bem mais difícil contar um segredo na frente de muita gente.

E em um blecaute, ninguém conseguiria pedir socorro.

E os telefones, orelhões, rádio, televisão, música - nem quero imaginar...

Dada a sua comprovada importância, a bandeira da ONU deveria ter, não o globo como estampa, mas sim uma grande e bela ORELHA!