
Leia com atenção o início desta matéria: "Uma parte da obra do Expresso Tiradentes (...) tombou sobre o viaduto Grande São Paulo, que liga a avenida do Estado à av. Professor Luís Inácio Anhaia Melo. Ainda em construção, o trecho se inclinou para a lateral e bloqueia o viaduto desde às 23h30 desta segunda-feira.
"Este trecho foi retirado de uma notícia veiculada em 1º de abril na Folha online. Mas o que tem a ver esta informação com o título deste texto? Simples, Brasília está tombada! Não digo isso me referindo às questões de engenharia, muito menos tombada por sua importância arquitetônica, criação do mestre Niemeyer, mas sim fazendo referência aos alicerces ideológicos da Capital Federal.
Esta ponte que cortava São Paulo foi a solução encontrada para desafogar o fluxo de automóveis que entupia as vias da cidade. Parecia ser a idéia perfeita para o problema dos congestionamentos na maior cidade do país.
Para que uma boa idéia dê certo, é preciso que ela seja executada de forma correta, mas não foi o que aconteceu. Falta de manutenção, elaboração do projeto de forma equivocada, desvio de verbas para as obras, o que seja, o concreto veio abaixo.
Pensemos agora no caso de Brasília, ou melhor, em todas as instituições do Brasil; no campo das idéias todas elas funcionam perfeitamente, como uma máquina bem lubrificada que ao final do processo produzirá um produto perfeito, sem falhas. Mas, passando para a nossa realidade, as coisas parecem não sair como planejado.
A tal máquina pode parar de funcionar, então é preciso que alguém saiba consertá-la. Outras vezes ela emperra, assim alguém deverá lubrificá-la. De nada adianta uma construção parecer sólida por fora e por dentro ter seus alicerces podres.
Por que esperar chegar ao ponto em que as engrenagens parem de funcionar para que uma providência seja tomada? Nossa máquina já parou faz tempo e ainda estamos esperando o produto final sair pela esteira para que possamos desfrutar daquilo que investimos.
Muitas engrenagens dessa imensa máquina chamada Brasil já deviam ter sido trocadas. Ao invés de esperar tudo estragar outra vez, melhor seria se fizéssemos uma revisão prévia de todo o equipamento. Assim, pontes não cairiam, hospitais não ficariam superlotados por surtos de doenças, crianças não precisariam passar por tantas dificuldades para estudar...
O ano de 2008 é de revisão. Para aqueles que não sabem, ela acontece a cada quatro anos.
"Este trecho foi retirado de uma notícia veiculada em 1º de abril na Folha online. Mas o que tem a ver esta informação com o título deste texto? Simples, Brasília está tombada! Não digo isso me referindo às questões de engenharia, muito menos tombada por sua importância arquitetônica, criação do mestre Niemeyer, mas sim fazendo referência aos alicerces ideológicos da Capital Federal.
Esta ponte que cortava São Paulo foi a solução encontrada para desafogar o fluxo de automóveis que entupia as vias da cidade. Parecia ser a idéia perfeita para o problema dos congestionamentos na maior cidade do país.
Para que uma boa idéia dê certo, é preciso que ela seja executada de forma correta, mas não foi o que aconteceu. Falta de manutenção, elaboração do projeto de forma equivocada, desvio de verbas para as obras, o que seja, o concreto veio abaixo.
Pensemos agora no caso de Brasília, ou melhor, em todas as instituições do Brasil; no campo das idéias todas elas funcionam perfeitamente, como uma máquina bem lubrificada que ao final do processo produzirá um produto perfeito, sem falhas. Mas, passando para a nossa realidade, as coisas parecem não sair como planejado.
A tal máquina pode parar de funcionar, então é preciso que alguém saiba consertá-la. Outras vezes ela emperra, assim alguém deverá lubrificá-la. De nada adianta uma construção parecer sólida por fora e por dentro ter seus alicerces podres.
Por que esperar chegar ao ponto em que as engrenagens parem de funcionar para que uma providência seja tomada? Nossa máquina já parou faz tempo e ainda estamos esperando o produto final sair pela esteira para que possamos desfrutar daquilo que investimos.
Muitas engrenagens dessa imensa máquina chamada Brasil já deviam ter sido trocadas. Ao invés de esperar tudo estragar outra vez, melhor seria se fizéssemos uma revisão prévia de todo o equipamento. Assim, pontes não cairiam, hospitais não ficariam superlotados por surtos de doenças, crianças não precisariam passar por tantas dificuldades para estudar...
O ano de 2008 é de revisão. Para aqueles que não sabem, ela acontece a cada quatro anos.
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